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Empresários estão de olho em possível privatização do Pix

Em matéria veiculada no dia 05/11 intitulada "Os rentistas armam golpe contra o Pix", economista Paulo Kliass argumenta que setor financeiro está atento ao potencial lucrativo do negócio de pagamentos digital.


O Pix chegou e revolucionou a maneira como os brasileiros fazem pagamentos: rápido, fácil e gratuito. Desde o lançamento, milhões de pessoas que antes nem tinham acesso aos bancos agora usam o sistema para transferir dinheiro e pagar contas. Essa popularidade fez do Pix um símbolo de inclusão financeira, mas agora está chamando atenção de empresários interessados em explorar seu potencial econômico.


Para muitos do setor financeiro, o Pix é um "produto" subvalorizado. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, foi direto ao ponto ao dizer que o sistema “vale um dinheirão” e que talvez a gratuidade não seja sustentável para sempre. Em outras palavras, alguns empresários já enxergam no Pix uma oportunidade para gerar receita – e estão prontos para questionar se o serviço deve continuar gratuito.

A situação se torna ainda mais intrigante com a recente proposta de Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, de expandir o Pix para um modelo de transações por aproximação, facilitando o uso. A novidade, no entanto, será desenvolvida em parceria com a Google, o que levantou dúvidas: por que uma gigante de tecnologia teria acesso direto a dados de transações financeiras?


Essas possíveis mudanças no Pix serão herdadas por Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, indicado por Lula. Ele terá a missão de avaliar se essa privatização indireta, por meio de parcerias com grandes empresas, faz sentido para o Brasil ou se será necessário reverter esse tipo de medida. Para os usuários, a preocupação é clara: será que o Pix continuará gratuito e acessível a todos?


Quer saber mais sobre essa história? Confira o artigo completo aqui.

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